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ALEXANDRE COSTA - FOTO: VINICIUS REIS (AL-RS)

PRISÃO DE JORNALISTA E AFASTAMENTO DE PROFESSOR SÃO EXEMPLOS DE UM RS EM MARCHA RÉ


Por décadas, o Rio Grande do Sul carregou a imagem de ser um dos estados mais politizados do Brasil, sendo referência pelas posições que muitas vezes influenciaram os rumos e a história do país. No entanto, os gaúchos deixaram de ser vanguarda e assumiram posições atrasadas e retrógradas. Um bom exemplo dessa postura atrasada do Rio Grande do Sul foram os fatos discutidos pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (29/6) , com os depoimentos do professor Eduardo Mattos Cardoso, afastado de uma escola em Três Cachoeiras por suposta perseguição política, e do jornalista Matheus Chaparini, preso pela Brigada Militar durante a ação de desocupação da Secretaria da Fazenda (Sefaz), no dia último dia 15, juntamente com estudantes menores de idade.

Após ser acusado de ‘pregação ideológica’, o professor foi afastado da escola estadual. “Eu fui afastado desde o dia 20 do mês de junho e não tenho nenhuma formalidade do que eu fui acusado e de porque eu fui afastado. Por isso, eu pedi para ser ouvido pela Assembleia. A minha convicção é de que eu não cometi crime. Por que eu estou sendo afastado?”, indagou. A Comissão também ouviu o relato do jornalista Matheus Chaparini, do Jornal Já, sobre a violência da BM contra os estudantes e sobre a sua prisão. Matheus foi levado ao Presídio Central, mesmo após se apresentar como jornalista, o que foi comprovado com o vídeo que fez na ocasião. O presidente do Sindicato dos Jornalistas (Sindjor-RS), Milton Simas, afirmou que a prisão é resultado de uma política do governo do Estado que deseja que jornalistas “calem a boca” e não questionem suas ações.


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