Ao menos 48 dos 1.406 presos nos atos antidemocráticos d o dia 8 de janeiro de 2023, estão usando o episódio como trampolim político. Mesmo tendo participado da invasão e da depredação dos prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, os candidatos não foram julgados nem condenados pelo STF, não tendo restrições para disputar as eleições.
Serão 2 candidatos a prefeito, 1 a vice-prefeito e 45 disputam vagas como vereador ou vereadora em 44 cidades brasileiras. Entre os candidatos, 14 adotaram o adjetivo “patriota” em seus nomes de urnas ao se registrarem na Justiça Eleitoral. Um deles foi mais direto e se apresentou como “patriota preso”.
Destes 48 candidatos, 16 concorrem pelo PL, mesmo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os demais estão espalhados em partidos de direita como Republicanos, PP e Novo, nanicos como o DC, PMB e Mobiliza. Existem candidatos de partidos que integram a base do governo Lula (PT), caso é o caso do União Brasil e do MDB.
No Rio Grande do Sul, três mulheres são candidatas a vereadora: Alice Costa (MDB) em São Martinho da Serra, Kari Patriota (Podemos) em Caxias do Sul e Tatiane Marques Patriota (PL) em Santa Maria.