A Agência Sputnik publicou matéria sobre a decisão dos Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e mais de uma dezenas de países de suspenderem o financiamento da Agência da ONU em Gaza. Enquanto isso, Israel condenou a retomada do financiamento por Canadá e Suécia, conforme declarou Lior Haiat, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, que considerou a retomada do financiamento um grave erro.
"As decisões do Canadá e da Suécia de restabelecer o financiamento para a UNRWA (...) são um grave erro que constitui um consentimento tácito e apoio por parte dos governos do Canadá e da Suécia para continuar ignorando a participação dos funcionários da UNRWA em atividades terroristas", escreveu Haiat em sua conta na rede social X. O porta-voz enfatizou que Israel pediu às autoridades do Canadá e da Suécia para interromper o financiar e apoiar uma organização "na qual centenas de membros do grupo terrorista Hamas estão presentes".
Em 26 de janeiro, autoridades israelenses forneceram informações à UNRWA sobre a participação de parte de seus funcionários nos ataques do grupo Hamas a Israel, em 7 de outubro passado, quando cerca de 1,1 mil pessoas morreram.
No mesmo dia, o comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, anunciou que os suspeitos de envolvimento no ataque do Hamas contra Israel foram demitidos e serão julgados, caso a culpa seja comprovada.
No entanto, Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido e cerca de outros 15 países suspenderam o financiamento a essa organização a pedido de Tel Aviv. Na sequência, pelo menos 20 organizações humanitárias pediram que os nações mantenham o financiamento da UNRWA na Faixa de Gaza para "ajudar os palestinos a sobreviver a uma das piores catástrofes humanitárias de nossos tempos".